terça-feira, 6 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Você é linda...
Você É LindaRoberto Carlos
Você veio sorrindo não sei bem de onde
Um jeito tão puro de quem no futuro espera O sorriso de alguém Seu vestido sem curvas seu sonho guardando Eu fico pensando no dia em que o sonho vier Sua vida enfeitar Não sei quem você é nem de onde você vem Só sei que você é tão linda esperando neném Esperando neném Espero que tenha sido com muito amor E seja quem for há de achar também você tão linda Esperando neném Seus desejos serão todos satisfeitos Importante é que você saiba esperar Sua voz ensaia a canção que um dia Muitas vezes com ternura vai cantar Você vive pensando que nome vai ter O amor que do seu Próprio amor vai nascer E esse amor você nos braços vai ter Não sei quem você é, nem de onde você vem Só sei que você é tão linda esperando neném Esperando neném Espero que tenha sido com muito amor E seja quem for há de achar também você tão linda Esperando neném Não sei quem você é, nem de onde você vem Só sei que você é tão linda esperando neném Esperando neném Espero que tenha sido com muito amor E seja quem for há de achar também você tão linda Esperando neném Tão linda Esperando neném Gordinha Tão linda, tão linda Esperando neném |
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Um lindo poema para nos fazer feliz....
“Guia para viajar pelas florestas do sentido”
O que é o caminho?
anúncio de partida
escrito em folhas que o pó desenhou.
O que é a árvore?
lagoa verde cujas ondas são o vento.
O que é o vento?
alma que não quer
habitar o corpo.
O que é a morte?
carro que leva
do útero da mulher
ao útero da terra.
O que é a lágrima?
guerra perdida pelo corpo.
O que é o desespero?
descrição da vida na língua da morte.
O que é o horizonte?
espaço que se move sem parar.
O que é a coincidência?
fruto na árvore do vento
caindo entre as mãos
sem se saber.
O que é o não sentido?
doença que mais se propaga.
O que é a memória?
casa habitada só
por coisas ausentes.
O que é a poesia?
navios que navegam, sem portos.
O que é a metáfora?
asa aliviando
no peito das palavras.
O que é o fracasso?
musgo boiando no lago da vida.
O que é a surpresa?
pássaro
que escapou da gaiola da realidade.
O que é a história?
cego a tocar tambor.
O que é a sorte?
dado
na mão do tempo.
O que é a linha reta?
soma de linhas tortas
invisíveis.
O que é o umbigo?
meio caminho
entre
dois paraísos.
O que é o tempo?
veste que usamos
sem poder tirar.
O que é a melancolia?
anoitecer
no espaço do corpo.
O que é o sentido?
início do não sentido
e seu fim.
***
O que é o caminho?
anúncio de partida
escrito em folhas que o pó desenhou.
O que é a árvore?
lagoa verde cujas ondas são o vento.
O que é o vento?
alma que não quer
habitar o corpo.
O que é a morte?
carro que leva
do útero da mulher
ao útero da terra.
O que é a lágrima?
guerra perdida pelo corpo.
O que é o desespero?
descrição da vida na língua da morte.
O que é o horizonte?
espaço que se move sem parar.
O que é a coincidência?
fruto na árvore do vento
caindo entre as mãos
sem se saber.
O que é o não sentido?
doença que mais se propaga.
O que é a memória?
casa habitada só
por coisas ausentes.
O que é a poesia?
navios que navegam, sem portos.
O que é a metáfora?
asa aliviando
no peito das palavras.
O que é o fracasso?
musgo boiando no lago da vida.
O que é a surpresa?
pássaro
que escapou da gaiola da realidade.
O que é a história?
cego a tocar tambor.
O que é a sorte?
dado
na mão do tempo.
O que é a linha reta?
soma de linhas tortas
invisíveis.
O que é o umbigo?
meio caminho
entre
dois paraísos.
O que é o tempo?
veste que usamos
sem poder tirar.
O que é a melancolia?
anoitecer
no espaço do corpo.
O que é o sentido?
início do não sentido
e seu fim.
***
sexta-feira, 20 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
SI eu soubesse...
Enfim, descobri o nome do sujeito que nos faz mal e que nos faz se arrepender dos nossos atos o nome dele é SI...
Si eu soubesse...
Si eu soubesse... Eu não falaria...
Si eu soubesse...Eu teria falado...
Si eu soubesse..Eu não teria ido...
Si eu soubesse...Eu teria ficado...
Si eu soubesse...Eu não teria feito
Si eu soubesse...Eu teria feito......
Si eu soubesse...EU não te amaria...
Si eu soubesse...Eu teria te amado...
SI...SI...SI...SI....
São tantos os SI...
SI EU SOUBESSE...
Talvez eu não erraria...
Tanto...
Si eu soubesse...
Maria Pellegrino
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Você tbm pode fazer...
...Súbito, deparo-me com uma tarefa urgente. É o MEU BARCO: nele vou traçar meu destino.Com ele vou conquistar meu porto. Com ele vou saborear cada gota do meu viver.
... Insubstituível. Angustiante. Sinto medo? Não sei. Acho que é um sentimento doloroso e nobre ao mesmo tempo. De agora em diante, tudo vai depender só de mim.
Fernando José de Almeida.
Trecho do livro: É Proíbido Proibir.
... Insubstituível. Angustiante. Sinto medo? Não sei. Acho que é um sentimento doloroso e nobre ao mesmo tempo. De agora em diante, tudo vai depender só de mim.
Fernando José de Almeida.
Trecho do livro: É Proíbido Proibir.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Tradução de My Way ( meu jeito )
E agora o fim está próximo
Então eu encaro o desafio final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Arrependimetos, eu tive alguns
Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção
Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Sim, teve horas, que eu tinha certeza
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engolia e cuspia fora
Eu encarei tudo e continuei de pé
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido
Em pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não, não eu
Eu fiz do meu jeito
E pra que serve um homem, o que ele tem ?
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha
Os registros mostram, eu recebi as pancadas
E fiz do meu jeito
Então eu encaro o desafio final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Arrependimetos, eu tive alguns
Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção
Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Sim, teve horas, que eu tinha certeza
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engolia e cuspia fora
Eu encarei tudo e continuei de pé
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido
Em pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não, não eu
Eu fiz do meu jeito
E pra que serve um homem, o que ele tem ?
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha
Os registros mostram, eu recebi as pancadas
E fiz do meu jeito
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Obrigada Senhor...
Obrigado,SENHOR
Por tudo o que vais fazer
Por tuas promessas e tudo o que és
Eu quero te agradecer
Com todo o meu ser
Te agradeço, meu Senhor
Te agradeço por me libertar e salvar
... Por ter morrido em meu lugar
Te agradeço
Jesus, te agradeço
Eu te agradeço
Te agradeço!
Tamires Pellegrino
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Frases de Fernando Pessoa
Frases de Fernando Pessoa
O provincianismo consiste em pertencer a uma civilização sem tomar parte do desenvolvimento superior dela - em segui-la pois mimeticamente com uma insubordinação inconsciente e feliz.
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
As nações são todas mistérios. Cada uma é todo o mundo a sós.
Há tanta suavidade em nada dizer e tudo entender.
Consciente de ti, nem a mim sinto.
Tenho tanto sentimento Que é frequente persuadir-me De que sou sentimental.
Teus olhos entristecem. Nem ouves o que digo. Dormem, sonham, esquecem... Não me ouves, e prossigo.
Contemplo o que não vejo. É tarde, é quase escuro. E quanto em mim desejo Está parado ante o muro.
Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Há duas formas para viver a sua vida. Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um m
E assim nas calhas de roda, gira a entreter a razão. Esse comboio de corda que se chama coração.
Basta pensar em sentir, para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir, meu coração a chorar.
Viver é não conseguir.
Sopra o vento, sopra o vento, Sopra alto o vento lá fora; Mas também meu pensamento Tem um vento que o devora.
Eu amo tudo o que foi, tudo o que já não é.
Da minha idéia do mundo Caí... Vácuo além do profundo.
Fernando Pessoa BIOGRAFIA
Introdução
Fernando Antônio Nogueira Pessoa foi um dos mais importantes escritores e poetas do modernismo em Portugal. Nasceu em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa (Portugal) e morreu, na mesma cidade, em 30 de novembro de 1935.
Obras do heterônimo Alberto Caeiro
· O Guardador de Rebanhos · O guardador de rebanhos - XX · A Espantosa Realidade das Cousas · Um Dia de Chuva · Todos os Dias · Poemas Completos · Quando Eu não tinha · Vai Alta no Céu a lua da Primavera · O Amor é uma Companhia · Eu Nunca Guardei Rebanhos · O Meu Olhar · Ao Entardecer · Esta Tarde a Trovoada Caiu · Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada · Pensar em Deus · Da Minha Aldeia · Num Meio-Dia de Fim de Primavera · Sou um Guardador de Rebanhos · Olá, Guardador de Rebanhos · Aquela Senhora tem um Piano · Os Pastores de Virgílio · Não me Importo com as Rimas · As Quatro Canções · Quem me Dera · No meu Prato · Quem me Dera que eu Fosse o Pó da Estrada · O Luar · O Tejo é mais Belo · Se Eu Pudesse · Num Dia de Verão · O que Nós Vemos · As Bolas de Sabão · às Vezes · Só a Natureza é Divina · Li Hoje · Nem Sempre Sou Igual · Se Quiserem que Eu Tenha um Misticismo · Se às Vezes Digo que as Flores Sorriem · Ontem à Tarde · Pobres das Flores · Acho tão Natural que não se Pense · Há Poetas que são Artistas · Como um Grande Borrão · Bendito seja o Mesmo Sol · O Mistério das Cousas · Passa uma Borboleta · No Entardecer · Passou a Diligência · Antes o Vôo da Ave · Acordo de Noite · Um Renque de árvores · Deste Modo ou Daquele Modo
Obras do heterônimo Álvaro de Campos
· Acaso · Acordar · Adiamento · Afinal · A Fernando Pessoa · A Frescura · Ah, Onde Estou · Ah, Perante · Ah, Um Soneto · Ali Não Havia · Aniversário · Ao Volante · Apostila · às Vezes · Barrow-on-Furness · Bicarbonato de Soda · O Binômio de Newton · A Casa Branca Nau Preta · Chega Através · Cartas de amor · Clearly Non-Campos! · Começa a Haver · Começo a conhecer-me. Não existo · Conclusão a sucata !... Fiz o cálculo · Contudo · Cruz na Porta · Cruzou por mim, veio ter comigo, numa rua da Baixa · Datilografia · Dela Musique · Demogorgon · Depus a Máscara · Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados · O Descalabro · Dobrada à morda do Porto · Dois Excertos de Odes · Domingo Irei · Escrito Num Livro Abandonado em Viagem · Há mais · Insônia · O Esplendor · Esta Velha · Estou · Estou Cansado · Eu · Faróis · Gazetilha · Gostava · Grandes · Há Mais · Lá chegam todos, lá chegam todos... · Lisboa · O Florir · O Frio Especial · Lisbon Revisited - l923 · Lisbon Revisited - 1926 · Magnificat · Marinetti Acadêmico · Mas Eu · Mestre · Na Casa Defronte · Na Noite Terrivel · Na Véspera · Não Estou · Não, Não é cansaço · Não: devagar · Nas Praças · Psiquetipia (ou Psicotipia) · Soneto já antigo · The Times
Obras do heterônimo Ricardo Reis
· A Abelha · A Cada Qual · Acima da verdade · A flor que és · Aguardo · Aos Deuses · Antes de Nós · Anjos ou Deuses · A palidez do dia · Atrás não torna · A Nada Imploram · As Rosas · Azuis os Montes · Bocas Roxas · Breve o Dia · Cada Coisa · Cada dia sem gozo não foi teu · Cancioneiro · Como · Coroai-me · Cuidas, índio · Da Lâmpada · Da Nossa Semelhança · De Apolo · De Novo Traz · Deixemos, Lídia · Dia Após Dia · Do que Quero · Do Ritual do Grau de Mestre do átrio na Ordem Templária de Portugal · Domina ou Cala · Eros e Psique · Estás só. Ninguém o sabe · Felizes · Flores · Frutos · Gozo Sonhado · Inglória · Já Sobre a Fronte · Mestre · Meu Gesto · Nada Fica · Não a Ti, Cristo, odeio ou te não quero · Cristo Não a Ti, Cristo, odeio ou menosprezo · Não Canto · Não Consentem · Não queiras · Não quero, Cloe, teu amor, que oprime · Não quero recordar nem conhecer-me · Não Só Vinho · Negue-me · Ninguém a Outro Ama · Ninguém, na vasta selva virgem · No Breve Número · No Ciclo Eterno · No Magno Dia · No mundo, Só comigo, me deixaram · Nos Altos Ramos
Biografia
Fernando Pessoa foi morar, ainda na infância, na cidade de Durban (África do Sul), onde seu pai tornou-se cônsul. Neste país teve contato com a língua e literatura inglesa. Adulto, Fernando Pessoa trabalhou como tradutor técnico, publicando seus primeiro poemas em inglês. Em 1905, retornou sozinho para Lisboa e, no ano seguinte, matriculou-se no Curso Superior de Letras. Porém, abandou o curso um ano depois. Pessoa passou a ter contato mais efetivo com a literatura portuguesa, principalmente Padre Antônio Vieira e Cesário Verde. Foi também influenciado pelos estudos filosóficos de Nietzsche e Schopenhauer. Recebeu também influências do simbolismo francês. Em 1912, começou suas atividade como ensaísta e crítico literário, na revista Águia. A saúde do poeta português começou a apresentar complicações em 1935. Neste ano foi hospitalizado com cólica hepática, provavelmente causada pelo consumo excessivo de bebida alcoólica. Sua morte prematura, aos 47 anos, provavelmente aconteceu em função destes problemas, pois apresentou cirrose hepática.
O ortônimo e os heterônimos de Fernando Pessoa
Fernando Pessoa usou em suas obras diversas autorias. Usou seu próprio nome (ortônimo) para assinar várias obras e pseudônimos (heterônimos) para assinar outras. Os heterônimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas. São eles: Álvaro de Campos Era um engenheiro português de educação inglesa. Influenciado pelo simbolismo e futurismo, apresentava um certo niilismo em suas obras. Ricardo Reis Era um médico que escrevia suas obras com simetria e harmonia. O bucolismo estava presente em suas poesias. Era um defensor da monarquia e demonstrava grande interesse pela cultura latina. Alberto Caeiro Com uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterônimo fazia poesias de forma simples, direta e concreta. Suas obras estão reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro.
Obras de Fernando Pessoa
· Do Livro do Desassossego · Ficções do interlúdio: para além do outro oceano · Na Floresta do Alheamento · O Banqueiro Anarquista · O Marinheiro · Por ele mesmo
Poesias de Fernando Pessoa
· A barca · Aniversário · Autopsicografia · À Emissora Nacional · Amei-te e por te amar... · Antônio de Oliveira Salazar · Autopsicografia · Elegia na Sombra · Isto · Liberdade · Mar português · Mensagem · Natal · O Eu profundo e os outros Eus · O cancioneiro · O Menino da Sua Mãe · O pastor amoroso · Poema Pial · Poema em linha reta · Poemas Traduzidos · Poemas de Ricardo Reis · Poesias Inéditas · Poemas para Lili · Poemas de álvaro de Campos · Presságio · Primeiro Fausto · Quadras ao gosto popular · Ser grande · Solenemente · Todas as cartas de amor... · Vendaval
Prosas de Fernando Pessoa
Pessoa e o Fado: Um Depoimento de 1929 · Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação · Páginas de Estética e de Teoria e de Crítica Literárias
Obras do heterônimo Ricardo Reis
Nunca · Ouvi contar que outrora · Olho · O que Sentimos · Os Deuses e os Messias · O Deus Pã · Os Deuses · O Ritmo Antigo · O Mar Jaz · O Sono é Bom · O Rastro Breve · Para os Deuses · Para ser grande, sê inteiro: nada · Pesa o Decreto · Ponho na Altiva · Pois que nada que dure, ou que, durando · Prazer · Prefiro Rosas · Quanta Tristeza · Quando, Lídia · Quanto faças, supremamente faze · Quem diz ao dia, dura! e à treva, acaba! · Quer Pouco · Quero dos Deuses · Quero Ignorado · Rasteja Mole · Sábio · Saudoso · Segue o teu destino · Se Recordo · Severo Narro · Sereno Aguarda · Seguro Assento · Sim · Só o Ter · Só Esta Liberdade · Sofro, Lídia · Solene Passa · Se a Cada Coisa · Sob a leve tutela · Súbdito Inútil · Tão cedo passa tudo quanto passa! · Tão Cedo · Tênue · Temo, Lídia · Tirem-me os Deuses · Tudo que Cessa · Tuas, Não Minhas · Uma Após Uma · Uns · Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio · Vivem em nós inúmeros · Vive sem Horas · Vossa Formosa
Poema de Fernando Pessoa
O Amor
O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar pra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar.
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