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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Lendo Carlos Dummond de Andrade (1902 - 1987)

Mãos Dadas


Não serei o poeta de um mundo caduco.

Também não cantarei o mundo futuro.

Estou preso à vida e olho meus companheiros

Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.

Entre eles, considere a enorme realidade.

O presente é tão grande, não nos afastemos.

Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.

não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.

não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.

não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,

a vida presente.








quarta-feira, 28 de setembro de 2011

As sem razôes do amor

As sem razões do amor Carlos Drummond de Andrade Eu te amo porque te amo. Não precisas ser amante,
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[red]e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no elipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem e matam a cada instante de amor. CARLOS DRUMMONT DE ANDRADE

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Estamos em 2021 em plena pandemia mundial do covid 19.

No ano de 2019 começou a pandemia mundial da covid 19. Estamos em janeiro de 2021.