31/05/2011 VIOLÊNCIA URBANA Vento sopra, Ondas dançam lambendo as areias, Casais curtem o sol, que brilha fortemente, Eu observo este cenário atentamente, Olho, olho, espero a distração do turista, E como um pássaro assobio chamando os meus ¨companheiros¨ , E, derrepente a ¨festa¨ está formada, A festa da miseria, A festa da fome, A festa da desesperança, A festa do arrastão. E ao Luar, nos becos, com a mente alucinada, Olhos vermelhos e estomago reclamando. Nos pomos a  contar o ¨lucro¨. E  em meio deste cenário, vou sobrevivendo até quanto puder. E pulsando a veia delata com o picar da seringa que lhe injeta o líquido que me faz delirar, de pesar... Em meio da violência urbana surgi, eu e meus ¨companheiros¨ amedrontando, assustando, aterrorizando... Vocês, donas de casa, velhinhos, vocês  sociedades  certinhas, limpinhas. Que nos olha do alto, com distância, com medo de se contanimar... Com a doença da nossa miséria!                                                 Maria Pellegrino